domingo, 20 de novembro de 2011
ENCOMENDA DE CLIENTE!
Esse é um boneco "anônimo" encomendado por uma cliente para presentear seu amigo!
Vou postar algumas fotos do desenvolvimento!
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
VELÓRIO ASSUSTADOR
Esta é uma das crônicas do livro. Leiam e divirtam-se!
Caso queiram comprar um exemplar, pode solicitar por e-mail: luisditter@terra.com.br
Vai autografado!!!
Ecléia, uma senhora simpática de inúmeras histórias narradas com extrema maestria e comicidade. Amiga de serviços de minha mulher. Fez-me rir inúmeras vezes, até só de lembrar-me. Uma narrativa em particular quero compartilhar com vocês, conta ela:
“A muitos anos, mais de 40, quando ainda morava no interior, bem no interior do nosso estado, numa região montanhosa, cujo nome já mudou varias vezes que nem lembro qual era o de então, fui ao velório de uma tia. Esta tia, irmã de minha mãe, era a parteira da localidade e não tinha quem não a conhecesse. Velório dos mais concorridos. Pela tardinha, o sol já sumira por trás dos morros, segui por trilhas através da mata rumo ao velório. Mais ou menos hora e meia de caminhada ao som assustadores de búzios, saracuras e sei lá mais o que. Ao dobrar a curva do moro enxergo a pequena casa iluminada turvamente pelos candeeiros. A casa era muito antiga, sem pintura, com um grande avarandado cujo corrimões estavam quebrados e podres. A fumaça saindo do chaminé do fogão a lenha subia alto. Fazia muito frio e certamente o fogão auxiliava no aquecimento da casa. Antes de chegar colhi um ramalhete de Hortência que coloque na cabeceira do caixão. A dor era grande, muitas pessoas chorando e outras tantas consolando. Após prevês momentos junto ao caixão, ainda permanecia aberto, fui para a cozinha a busca de café e calor para aquecer-me. O trajeto havia sido gelado. Lá pelas tantas começa uma grande algazara, muitos gritos e correria. Desesperadamente atiravam-se rumo ao mato num grito só. Saltavam até pela janela. Com o tumulto a varanda não agüentou o peso de tantas pessoas e desandou num estalo só. Lá dentro os mais corajosos diziam: Mata ela. Ela tá via. Bate na cabeça. Cuidado ela vai pular. Teve até quem deu três disparos de revolver sem acertar o alvo. Outro gritou pega pela garganta e sufoca. Tudo em vão. O povo nesta altura havia sumido. Foi ai que apareceu um valentão e dizendo: “Deixa comigo”. Com facão em punho adentrou a sala do velório gritando agora te mato desgraçada. Após alguns instante gritou. Ta morta. Cortei no meio, a cabeça para um lado e o corpo para outro. O alivio foi geral. Um grande silêncio se fez. Aos poucos retornavam para a casa. Alguns tentando consertar provisoriamente a varanda e outros admirando a cobra recém morta. Na verdade era uma pequena cobra verde que saira do ramalhete de flores colocados por mim na cabeceira do caixão. Usa que sufoco!!!!.
Caso queiram comprar um exemplar, pode solicitar por e-mail: luisditter@terra.com.br
Vai autografado!!!
Ecléia, uma senhora simpática de inúmeras histórias narradas com extrema maestria e comicidade. Amiga de serviços de minha mulher. Fez-me rir inúmeras vezes, até só de lembrar-me. Uma narrativa em particular quero compartilhar com vocês, conta ela:
“A muitos anos, mais de 40, quando ainda morava no interior, bem no interior do nosso estado, numa região montanhosa, cujo nome já mudou varias vezes que nem lembro qual era o de então, fui ao velório de uma tia. Esta tia, irmã de minha mãe, era a parteira da localidade e não tinha quem não a conhecesse. Velório dos mais concorridos. Pela tardinha, o sol já sumira por trás dos morros, segui por trilhas através da mata rumo ao velório. Mais ou menos hora e meia de caminhada ao som assustadores de búzios, saracuras e sei lá mais o que. Ao dobrar a curva do moro enxergo a pequena casa iluminada turvamente pelos candeeiros. A casa era muito antiga, sem pintura, com um grande avarandado cujo corrimões estavam quebrados e podres. A fumaça saindo do chaminé do fogão a lenha subia alto. Fazia muito frio e certamente o fogão auxiliava no aquecimento da casa. Antes de chegar colhi um ramalhete de Hortência que coloque na cabeceira do caixão. A dor era grande, muitas pessoas chorando e outras tantas consolando. Após prevês momentos junto ao caixão, ainda permanecia aberto, fui para a cozinha a busca de café e calor para aquecer-me. O trajeto havia sido gelado. Lá pelas tantas começa uma grande algazara, muitos gritos e correria. Desesperadamente atiravam-se rumo ao mato num grito só. Saltavam até pela janela. Com o tumulto a varanda não agüentou o peso de tantas pessoas e desandou num estalo só. Lá dentro os mais corajosos diziam: Mata ela. Ela tá via. Bate na cabeça. Cuidado ela vai pular. Teve até quem deu três disparos de revolver sem acertar o alvo. Outro gritou pega pela garganta e sufoca. Tudo em vão. O povo nesta altura havia sumido. Foi ai que apareceu um valentão e dizendo: “Deixa comigo”. Com facão em punho adentrou a sala do velório gritando agora te mato desgraçada. Após alguns instante gritou. Ta morta. Cortei no meio, a cabeça para um lado e o corpo para outro. O alivio foi geral. Um grande silêncio se fez. Aos poucos retornavam para a casa. Alguns tentando consertar provisoriamente a varanda e outros admirando a cobra recém morta. Na verdade era uma pequena cobra verde que saira do ramalhete de flores colocados por mim na cabeceira do caixão. Usa que sufoco!!!!.
sábado, 5 de novembro de 2011
DA PATENTE A INTERNET: O Livro!!
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